Alexandre Nardoni: “Somos inocentes”

Alexandre e a madrasta reafirmaram que são inocentes e que uma terceira pessoa matou a menina

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"Nunca encostei um dedo na minha filha". Com esta afirma??o, o pai de Isabella Nardoni, Alexandre Nardoni, quebrou o sil?ncio neste domingo, em entrevista exclusiva ao rep?rter Valmir Salaro, do programa "Fant?stico", da Rede Globo, dois dias ap?s ter sido indiciado pela morte da filha. Ao lado da madrasta da menina, Anna Carolina Jatob?, tamb?m acusada pelo crime, disse que a fam?lia est? sofrendo muito "com o que a popula??o tem feito contra eles, sem conhec?-los" ( cartazes de populares pedem Justi?a pela morte de Isabella ).

Na entrevista, que durou cerca de 40 minutos - foram dois blocos inteiros dedicados ? defesa do casal, fora as inser?es ao longo do programa - Alexandre e Anna Carolina disseram ser "totalmente inocentes".

"Somos muito apegados. Nossos filhos s?o tudo na nossa vida, nunca houve diferen?a entre eles", contou Anna Carolina ao rep?rter.

Crime sem explica??o

Alexandre e Anna Carolina Jatob? reafirmaram que s?o inocentes e que uma terceira pessoa invadiu o apartamento deles, na noite do dia 29 de mar?o, e matou a menina (leia tamb?m: Morte de Isabella foi planejada e executada em apenas 12 minutos, diz per?cia ). A madrasta disse que o filho Pietro chora todos os dias de saudade de Isabella. Na sexta-feira, dia do anivers?rio da menina, ele teria voltado a perguntar pela irm?, lembrou. O casal n?o soube explicar quem poderia ter assassinado Isabella.

"Pe?o todos os dias a Deus para que apare?a o culpado. Ele ? nossa principal testemunha", disse a madrasta da menina.

Alexandre e Anna Carolina Jatob? disseram que n?o entendem como a pol?cia afirma ter encontrado sangue no carro em que a fam?lia estava no dia do crime e que "n?o existe essa hist?ria de usar uma fralda para estancar o sangue".

"Ningu?m se machucou, ningu?m agrediu, n?o existe isso", disse a madrasta.

Ao ser perguntado sobre provas t?cnicas, como o sangue encontrado em seu carro, Alexandre respondeu laconicamente, olhou ? sua volta, como se buscasse algu?m - gesto repetido em outras perguntas - e baixou a cabe?a.

Promessa sobre caix?o

Mais controlado que a madrasta, o pai foi ?s l?grimas no momento em que afirmou ter feito uma promessa sobre o caix?o da filha:

"Filha, n?o vou ficar sossegado enquanto n?o encontrar o assassino, quem fez essa brutalidade com voc?."

Ele tamb?m pediu ? popula??o para ajud?-lo a encontrar o criminoso.

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