Alimentado pelo ânus e afogamentos: preso relata tortura em prisão secreta
- Relato detalhado
Khan disse que, logo após ser capturado no Paquistão em março de 2003, ele cooperou com os captores, contando-lhes tudo o que sabia na esperança de ser libertado.
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Um saudita que cresceu no Paquistão, estudou no ensino médio em Baltimore, nos Estados Unidos, e se tornou um mensageiro da al-Qaeda foi na quinta-feira o primeiro ex-prisioneiro dos centros de detenção secretos da CIA durante a "guerra ao terror" a descrever abertamente as violentas e cruéis "técnicas de interrogatório aprimoradas" que agentes usaram para extrair informações e confissões de suspeitos de terrorismo.
Aos 41 anos, comparecendo a um tribunal aberto na prisão de Guantánamo, onde está hoje, Majid Khan relatou pela primeira vez a um júri militar detalhes de afogamentos, alimentações forçadas e outros abusos físicos e sexuais que sofreu durante seu período de detenção entre 2003 e 2006 na rede de prisões no exterior da CIA.