A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está investigando uma prostituta transexual por suspeita de ter extorquido R$ 7 mil de um alto executivo de um banco público em Brasília. Identificada como Camila Sanches, de 27 anos, a garota de programa teria ameaçado divulgar nas redes sociais conversas privadas que teve com a vítima.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado na 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), o executivo, de 50 anos, relatou que, em 18 de junho, entrou em contato com Camila após encontrar seu perfil em um site de acompanhantes.
Nas mensagens trocadas, o executivo perguntou se poderiam conversar, ao que ela respondeu: “Oi, anjo. Vamos marcar algo bem gostoso?”
Ameaças de exposição
Segundo o depoimento do executivo, ele não chegou a marcar um encontro com Camila e interrompeu a conversa. No entanto, no dia seguinte, ele recebeu uma mensagem supostamente dela, informando que havia exposto a conversa no Facebook.
Na postagem, Camila compartilhou prints das mensagens trocadas com o homem e escreveu: “Olá, venho aqui mostrar para vocês como os clientes de nós trans apenas mandam mensagem só para encher o saco. Mas vamos deixar que os prints falem por si só.”
O executivo alegou que foi chantageado pela garota de programa, que exigiu dinheiro para não divulgar mais conversas nas redes sociais. Pressionado, o homem realizou três transferências bancárias para Camila, totalizando R$ 7 mil.
Em seu perfil em sites de acompanhantes, Camila se apresenta como recém-chegada a Brasília e oferece "atendimento personalizado para cada um dos meus novos clientes, sendo completo."