Após deixar prisão, amante de Bruno tem apartamento roubado

Fernanda deixou a prisão na madrugada de sábado

Fernanda deixou a prisão | Futura Press
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Menos de 24 horas fora da penitenciária feminina de Belo Horizonte, Minas Gerais, a ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes, Fernanda Gomes de Castro já foi parar na 36ª DP (Santa Cruz). Libertada pela Justiça mineira, onde responde pelo sequestro e cárcere privado da ex-amante de Bruno, Eliza Samudio e seu filho, Fernanda chegou ao Rio no início da tarde de ontem, mas descobriu pela melhor amiga, a xará Fernanda Dias de Oliveira, que seu apartamento em Santa Cruz havia sido arrombado e revirado.

Bandidos levaram lembranças do relacionamento com o atleta, como tênis e perfumes, além do computador de um dos dois filhos de Fernanda. Parte dos pertences do jogador foram encontrados ainda no condomínio, como um par de tênis.

"Fico triste com o que aconteceu, mas a felicidade de estar de volta para os meus filhos e família é muito gratificante", afirmou. Apesar do incidente, Fernanda foi recebida com festa no condomínio onde mora por 40 vizinhos, ao som da música evangélica "Sabor de Mel", do grupo Damares. Emocionada e com a voz embargada, Fernanda agradeceu a recepção.

"Muito obrigada a vocês por cada oração e carinho. (...) Entreguei tudo a Deus", afirmou, sem querer falar sobre o caso Eliza Samudio. Já sua melhor amiga foi taxativa: "Ela dividia cela com outras 17 presas. Estava triste e deprimida", contou a xará, que a visitava na cadeia. Fernanda foi libertada pela juíza Marixa Fabiana Rodrigues, do Tribunal de Justiça de Contagem, Minas Gerais. Além dela, a ex-mulher de Bruno, Dayanne de Souza, o caseiro Elenilson Vitor da Silva e Wemerson Marques, o Coxinha, vão aguardar o julgamento em liberdade.

Advogada diz que Fernanda não volta mais para a prisão

A advogada de Fernanda, Carla Silene Cardoso Lisboa Bernardo, acredita que ela não vai responder à acusação de sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio e o filho dela em vara criminal. "Como a minha cliente não responde por homicídio, ela poderá responder pelos crimes em uma vara comum. Entrarei com o pedido de mudança semana que vem", afirmou Carla.

Para a advogada, Fernanda não vai mais voltar para a cadeia. Como pelos crimes de sequestro e cárcere privado a pena varia de dois a cinco anos de prisão, na pior das hipóteses, em caso de condenação, ela seria punida com a prisão em regime aberto. "Ela é ré primária, então a pena não poderá atingir o máximo. Com isso, pena menor de quatro anos, a punição pode ser substituída por prestação de serviço à comunidade ou restrição de direitos, como não poder frequentar locais à noite", explicou. A advogada pediu a Fernanda que não dê entrevistas sobre o caso. "O caminho é longo. A juíza entendeu que não havia necessidade de mantê-la presa", disse.

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