Um total de 6.000 presos fugiram das penitenciárias do Haiti, que ficaram parcialmente destruídas e sem vigilância após o terremoto da última terça-feira (12), que matou pelo menos 50 mil pessoas e deixou outras 250 mil feridas, segundo informações do ministro haitiano de Saúde, Alex Larsen.
Do total de presos que fugiram, 4.000 estavam detidos na capital, Porto Príncipe, e um número importante havia sido condenado à prisão perpétua. A insegurança é uma das grandes preocupações das equipes de ajuda humanitária internacional e dos habitantes de Porto Príncipe, que são vítimas de roubos e saques.
O secretário de Segurança Pública do Haiti, Aramick Louis, disse nesta sexta-feira (15) que grupos armados estão tomando as ruas de Porto Príncipe e que o governo teme um surto de violência. Mesmo antes do terremoto, a questão da violência era um problema no país, que tem um histórico de instabilidade política e convulsão social.