Atirador de São Paulo não saía de casa e dizia ter chips no corpo

Conforme o advogado José Conciolito, havia dois meses que Gouveia não saía de casa.

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Uma pessoa com transtornos mentais aprisionada por uma psicóloga. Era assim que o advogado da família de Fernando de Gouveia, 33, e um amigo dele o descreveram. Conforme o advogado José Conciolito, havia dois meses que Gouveia não saía de casa. "Ele vivia trancado pela psicóloga Sílvia [Gondim], com que tinha uma relação de amizade", afirmou.

"Ela o convenceu de que ele precisava trabalhar para ela e que ele precisava garantir a segurança dos dois", disse o advogado.

"O Fernando era manipulado pela Sílvia. Perdeu contato com todo o mundo", afirmou o comerciante Autran Oliveira, 27, amigo dele.

Nas últimas vezes em que teve contato com a mãe, Gouveia disse que "seres" teriam introduzido "chips" nele e que em breve iriam buscá-los.

O que mais surpreendeu a família de Gouveia foi quando ele passou a afirmar que não passaria dos 33 anos de idade. Foi quando, conforme o advogado, a mãe dele pediu a interdição judicial.

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