Aumenta homicídio por arma de fogo no PI, diz SINPOLPI

Levantamento revelou que o número de homicídios causados por armas de fogo representou mais de 50% dos casos

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Novo levantamento do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (SINPOLPI) apontam que o número de homicídios ocasionados por armas de fogo aumentou. Dos 43 homicídios registrados no mês de maio, 28 foram ocasionados por armas de fogo, mais de 50% dos casos.

De acordo com o presidente do SINPOLPI, Cristiano Ribeiro, estas estatísticas são alarmantes e toda a sociedade deve questionar a origem das armas que são usadas.

Ele faz um apelo ao poder público, especificamente às polícias, para que haja investigação sobre a origem destas armas. Ele considera que a facilidade de aquisição é imensa e está diretamente ligada aos assassinatos cometidos.

Descobrir a procedência destas armas é algo fundamental para tentar coibir esses crimes, além de auxiliar o inquérito policial.

O delegado João Paulo de Lima, da Gerência de Armas e Munições da Polícia Civil do Piauí, afirma que o estado vem fazendo operações policiais mais organizadas que integram todas as polícias com fins específicos de identificar essas armas que estão nas mãos de criminosos.

Alerta também que armas nas mãos de pessoas sem preparo técnico e psicológico também é algo perigoso que pode ser letal. O delegado se diz perplexo com a quantidade de armas apreendidas em poder de jovens e aponta o desarmamento de civis, seria uma maneira de reduzir estes índices. Além do aumento dos homicídios, outra questão preocupante é a não abertura de inquéritos policiais nas delegacias.

No período de janeiro à junho de 2013 foram registrados 5.373 ocorrências relacionadas com roubos. Apenas 130 inquéritos por portaria desta natureza foram instaurados, menos de 2% no mesmo período.

Isso significa que de todos casos de roubo registrados, a maioria não foi sequer investigada pela Polícia. Ou seja,apenas 1,74% das pessoas que procuraram os distritos foram contempladas com uma ação Policial Civil.

A única resposta à população é o boletim de ocorrência (B.O.), que para o SINPOLPI é apenas um pedaço de papel que ludibria as pessoas, já que não é aberta nenhuma investigação efetiva para dar resolução aos crimes.

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