Avô de Macarrão diz que goleiro Bruno teria passado mal na cadeia, em Minas Gerais

A assessoria de imprensa informou que não tem registros de atendimento médico ao jogador

Goleiro Bruno | G1
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O goleiro Bruno de Souza, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, receberam visitas de familiares neste domingo, (1), de acordo com informações da Secretaria de Defesa Social de Minas Gerais (Seds).

O título da reportagem publicada anteriormente, por volta das 17h30, continha um erro: informava que o avô teria dito que Macarrão é quem estaria passando mal na cadeia. O texto da reportagem original estava correto. Uma nova reportagem com o título corrigido foi publicada às 18h43.

Os três estão presos no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, por suspeitas de participação no desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Todos eles foram indiciados por homicídio triplamente qualificado.

Pela manhã, Macarrão se encontrou com o avô. Após a visita, o avô disse à reportagem da TV Globo Minas que Bruno, amigo de Macarrão, estaria passando mal e teria sofrido desmaios. A assessoria de imprensa da Secretaria de Defesa Social informou que não tem registros de atendimento médico ao jogador nem nessa sexta e nem neste sábado. À tarde, Macarrão recebeu a visita de seu pai.

O período de início da visitação normal, que só começa após os primeiros 30 dias que os presos passam na triagem da penitenciária, começará a partir do próximo fim de semana. Mas a Seds concedeu a autorização para que todos os envolvidos no caso Eliza já recebam visitas a partir deste domingo (1º).

De acordo com a assessoria de imprensa, esse é um procedimento operacional padrão do sistema penitenciário de Minas. Os encontros serão acompanhados de um funcionário do presídio.

Encontro com familiares

Ainda pela manhã, os filhos e a mulher de Bola estiveram na penitenciária. Mas, segundo a Seds, somente o casal de filhos se encontrou com o ex-policial.

Na parte da tarde, a avó de Bruno e um tio do goleiro estiveram no presídio. Dona Estela de Souza, de 78 anos, e o filho entraram sem conversar com a imprensa.Todos já deixaram o presídio.

Sem visitantes

Wemerson Marques (o Coxinha), e Flavio Caetano de Araújo não receberam visitas neste domingo (1º), apesar de terem familiares cadastrados para o encontro, na Penitenciária Nelson Hungria.

Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, que está preso no Centro de Remanejamento de Presos São Cristóvão, em Belo Horizonte, também não recebeu nenhum familiar. Ele também tem parentes cadastrados.

Elenilson Vitor da Silva, que está preso no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, e Dayanne Souza, mulher de Bruno, presa no Complexo Penitenciário Estévão Pinto, em BH, não tiveram familiares cadastrados para a visita. Segundo a Seds, o prazo para cadastro venceu nesse sábado.

Inquérito

A polícia entregou o inquérito sobre o desaparecimento e suposta morte de Eliza à Justiça, nesta sexta-feira (30). O relatório tem oito volumes, com cerca de 1.600 páginas e três anexos.

Segundo a polícia, entre as principais provas de que Eliza foi morta estão o sangue encontrado em um dos carros do goleiro Bruno e o fato do filho dela ter sido encontrado na casa de uma mulher desconhecida, em Ribeirão das Neves.

O goleiro Bruno de Souza, Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão), Flávio Caetano de Araújo; Wemerson Marques de Souza, Dayanne Souza (mulher de Bruno), Elenilson Vitor da Silva, Sérgio Rosa Sales (primo do atleta) e Fernanda Gomes de Castro (amante do goleiro) foram indiciados por homicídio triplamente qualificado (uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, motivo torpe e uso de meio cruel), sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores.

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

De todos os indiciados, Fernanda é a única que está em liberdade. A polícia informou, nesta sexta, que pediu a prisão preventiva dela. A decisão da Justiça ainda não foi divulgada.

A prisão temporária dos outros suspeitos foi decretada no início de julho. Todos estão presos na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Também nesta sexta, a polícia pediu a prisão preventiva dos oito suspeitos, com o objetivo de prorrogar a permanência deles na cadeia.

O menor permanece em um centro de internação provisória, de Belo Horizonte.Todos negam participam no crime.

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