O agricultor João Justino da Silva, 46 anos, preso sob a acusação de ter estuprado uma menina de 7 anos, de iniciais L.S.S, no povoado Tigres, em Paulistana, agora é acusado de estuprar a própria neta. Seu genro, Adenilson de Sousa Rodrigues, resolveu denunciar após a prisão, ocorrida no dia 8 deste mês, por estuprar a neta há cerca de um ano e meio atrás. A menina tinha dois anos de idade na época. O mandado de prisão foi decretado pelo juiz José Airton de Medeiros.
Adenilson teria percebido o crime quando viu que a vagina da filha estava sangrando. Como o povoado não tem energia elétrica, o avô teria tirado a menina da rede e deitou-se com ela no escuro. O pai entrou no quarto na hora e percebeu que era seu sogro com a menina na rede. Quando viu a garotinha sangrando, Adenilson teria expulsado João Justino de casa, mas resolveu não denunciar por perceber que o sogro ?é um caso perdido?, como relata o delegado Edilberto Amorim, que preside o inquérito.
O primeiro estupro, pelo qual João Justino foi preso, aconteceu dia 3. A mãe da menina, Francineide de Jesus dos Santos, é prima do acusado. De acordo com o delegado Edilberto Amorim, quem presenciou e denunciou o estupro foi Dilma Maria de Sá Barros, esposa do pastor evangélico da cidade.
Durante as investigações do estupro da menina de 7 anos, os policiais descobriram que a população do povoado estaria escondendo o idoso. Muitos populares relataram que ele costuma assediar crianças e mulheres casadas.