O Complexo Esportivo de Deodoro, situado em uma área militar cedida pelo Exército, na Zona Oeste do Rio, e uma das principais instalações olímpicas, foi invadido por homens armados a pouco mais de dois meses do início dos Jogos.
Segundo consta no registro de ocorrência feito na 33ª DP (Realengo), os dois criminosos deixaram o local das obras levando uma máquina condensadora de ar, avaliada em R$ 20 mil, além de pertences de três funcionários rendidos.
Um vigilante contou na delegacia que fazia uma ronda a pé próximo a uma das entradas do campo de rubgy, por volta das 2h30m, quando foi surpreendido pela dupla. De acordo com ele, ambos portavam pistolas e vestiam uniformes da Prefeitura do Rio. O funcionário e outro segurança, além de um bombeiro civil que também estava de serviço, foram trancados pelos bandidos em uma sala por cerca de cinco minutos.
Em seguida, os assaltantes retornaram e obrigaram os dois vigilantes a colocarem a pesada máquina dentro de um caminhão amarelo. Ao passarem pelo equipamento, os comparsas ainda perguntaram-se: “É esse aqui?”
Procurada, a Polícia Civil informou que “diligências já foram e estão sendo realizadas para esclarecer as circunstâncias do fato e determinar a autoria”. A Empresa Olímpica Municipal, por sua vez, alegou que só a empreiteira Queiroz Galvão, responsável pelas obras, poderia tratar do ocorrido. A construtora, porém, afirmou por nota que toda a estrutura do local já foi entregue e que “não é mais responsável por essa área dentro do complexo”.