Bebê agredida morre em hospital e a sua babá é principal suspeita na Bahia

Criança estava em coma em Feira de Santana e foi sepultada no domingo

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A bebê de um ano e um mês, internada na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana, segundo a mãe, após ter sofrido agressões da babá, teve morte encefálica decretada no sábado (5). Viviane Freitas, mãe da criança, afirma que o sepultamento ocorreu na noite de domingo (6), em um cemitério de Oliveira dos Campinhos, no distrito de Santo Amaro, a cerca de 78 Km de Salvador. De acordo com a família, os orgãos da menina foram doados.

A agressão foi denunciada no Complexo Policial da cidade, no início na segunda-feira (31). A criança deu entrada na UTI com quadro de coma arreativo e arreceptivo. Na noite de quinta-feira (3), foi dado início ao procedimento para detectar se houve morte encefálica da menina.

Viviane Freitas diz que não imaginava que a criança sofria agressões. Segundo ela, a criança apresentava arranhões no rosto e hematomas na barriga. Ela disse ainda que a menina bateu a cabeça porque foi empurrada pela babá enquanto tomava banho.

A suspeita se apresentou à polícia na noite de terça-feira (1º). Após prestar depoimento, que não teve o conteúdo revelado, ela foi liberada pela polícia.

A delegada Letícia Alaor, disse que precisa investigar qual queda originou a hemorragia cerebral, mas se for constatado que foi por causa da queda do banheiro, a babá vai responder criminalmente.

"O caso se reverte de gravidade de acordo com as informações do Hospital da Criança e ela [a babá] pode ser enquadrada sim, por tentativa de homicídio", explicou a delegada. Já a suspeita ainda não foi localizada pela polícia.

Babá

A mãe da menina conta que a babá era cohecida dela de infância, já que foram vizinhas quando ela morava no distrito de Oliveira dos Campinhos, em Feira de Santana. "Eu estava precisando de uma pessoa para cuidar da minha filha e minha mãe me indicou ela. Minha mãe me disse que ela tava precisando de emprego e que tinha uma filha de 2 anos", lembrou.

De acordo com Viviane, a babá, que tem 20 anos, estava na casa dela há apenas 17 dias, local onde também dormia com a filha. Desde a chegada dela, a mãe conta que notou um comportamento diferenciado da filha, que corria para os braços dela toda vez que chegava do trabalho. "Ela parecia ter medo dela [da babá]", disse.

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