Um bebê foi degolado durante o parto no interior da Bahia. Jaqueline deu entrada no hospital sentindo fortes dores e perdendo líquido. O marido da vítima revelou que a mulher chegou à unidade no período da manhã, e ficou em observação mesmo em trabalho de parto, aguardando o atendimento do médico plantonista Rubem de Camacã.
Ele disse, ainda, que à noite foi conversar com médico e o especialista revelou nunca ter lidado com um caso desse tipo. Na operação, relatou o médico, foi necessário decepar a cabeça da criança para salvar a mãe e, após o fato, a equipe médica teria costurado a cabeça do bebê ao corpo.
Ao receber a notícia, o pai ficou em estado de choque. Ao avaliar a criança, o homem percebeu que, além dos ferimentos no pescoço, o bebê apresentava outras lesões pelo corpo. O casal registrou a ocorrência e solicitou que a Polícia Civil, juntamente com a unidade hospitalar, apure as circunstâncias do fato.
A coordenação do Hospital Cristo Redentor informou que procedeu ao afastamento do médico responsável pelo parto para apuração dos fatos.
Outra família também acusa o mesmo médico de negligência durante o parto de outra gestante. Nos dois casos, as pacientes informaram que estavam grávidas com nove meses de gestação e afirmaram à polícia que os bebês estavam em condições consideradas saudáveis, até os partos serem realizados pelo mesmo médico.