Um bebê de apenas oito meses morreu após ter uma overdose na Califórnia. O leite materno, ingerido por Ryder Salmen, continha altos níveis de diversas substâncias químicas usadas em remédios para combater dores e relaxantes musculares.
A investigação sobre a morte do menino começou como um mistério para as autoridades americanas. O oficial Citrus Heights encontrou o bebê morto em setembro de 2012, depois que a polícia foi chamada para atender a uma criança que estava inconsciente.
De acordo com o jornal americano New York Daily News, relatórios toxicológicos revelaram, mais tarde, que um coquetel venenoso matou a criança.
Sarah Ann Stephens, a mãe do bebê, é acusada de assassinato em segundo grau e crime de abuso infantil. De acordo com a polícia, Sarah tinha consciência de que estava alimentando o menino com leite letal, já que esta não era a primeira vez que seu filho apresentava problemas de saúde relacionados à ingestão das substâncias.
A primeira overdose acidental do menino aconteceu quando ele tinha apenas dois meses. Novamente, aos quatro meses de idade, Ryder teve que ir ao hospital com urgência após um episódio de perda da sensibilidade e dos movimentos do corpo.
Nesta época, começaram as suspeitas de que algo estava errado com a criança. Segundo a polícia, o bebê chorava muito ao se afastar da mãe e, por isso, se abstinha das substâncias.
Assistentes sociais identificaram, então, que o bebê vivia em situação de risco, mas a demora nos trâmites legais fez com que Sarah continuasse com a custódia do filho.
Documentos comprovam que Sarah foi avisada, meses antes da morte do filho, de que deveria parar de dar leite do peito à criança porque ele continha altos níveis de substâncias químicas em sua corrente sanguínea.
O avô de Ryder, Alan Salmen, disse que sua família sabia que o bebê estava com problemas e que lutou pela custódia do neto.