Bebê retirada de próprio velório não apresentou sinais vitais na cerimônia, diz perícia

No sábado (19), a familiar relatou que a criança estava com batimentos cardíacos e com temperatura corporal normal e acionaram o Corpo de Bombeiros, que levaram a menina para o hospital.

Bebê retirada de próprio velório não apresentou sinais vitais na cerimônia | FOTO: Reprodução
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Nesta segunda-feira (21), o Ministério Público (MP) afirmou que o laudo cadavérico feito na bebê de 8 meses retirada do próprio velório, em Santa Catarina, mostrou que ela estava morta e não apresentava sinais vitais enquanto estava sendo velada. No sábado (19), a familiar relatou que a criança estava com batimentos cardíacos e com temperatura corporal normal e acionaram o Corpo de Bombeiros, que levaram a menina para o hospital.

O QUE SE SABE?

A bebê tinha pupilas contraídas e não reagentes - quando não respondem à luz e sugerem a morte da paciente - e edemas no pescoço (inchaços) e atrás das orelhas. O MP reforçou que o laudo confirma que ela morreu por volta das 3 horas da manhã de sábado. O órgão aguarda também a conclusão de outro laudo, chamado de anatomopatológico, para saber a causa da morte e se houve negligência no primeiro atendimento médico. 

O QUE HOUVE?

A funerária que fez a cerimônia reafirmou que a bebê havia mexido a mão durante o velório. Acionados, os bombeiros a examinaram com um estetoscópio e informaram que a menina tinha batimentos fracos. Os agentes fizeram um teste nas pernas da bebê, e elas não apresentavam rigidez, além de 84% a saturação de oxigênio e 71 batimentos por minuto.

O pai relatou às autoridades que a criança passou mal na noite de quinta-feira (17) e foi levada ao hospital. O médico teria diagnosticado uma virose, aplicado soro, receitado medicamento e a liberado. Ela voltou a passar mal no sábado, levada ao hospital e o mesmo médico teria atestado a morte.

O profissional disse à família que a causa da morte foi asfixia por vômito. Contudo, na declaração de óbito consta desidratação e infecção intestinal bacteriana. A menina foi atendida na Fundação Hospitalar Faustino Riscarolli, sob responsabilidade da prefeitura.

E AGORA?

Áureo Arruda Ramos, proprietário da Funerária São José, disse que “recebeu atestado de óbito do médico”, segundo o g1. A Prefeitura de Correia Pinto afirmou que “se solidariza com a família neste momento de dor”. 

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