Kátyna Baía e Jeanne Paollini, ambas brasileiras que foram detidas na Alemanha por engano devido à troca de suas malas por bagagens contendo drogas, ainda não receberam de volta seus celulares e estão enfrentando desgaste emocional. A informação foi confirmada por Lorena Baía, irmã de Kátyna.
Lorena Baía explicou que não possui informações acerca do paradeiro dos celulares das duas brasileiras, assim como suas malas também não foram encontradas.
Jeanne Paollini e Kátyna Baía, cidadãs brasileiras que foram detidas na Alemanha por conta de uma confusão na troca de suas malas por bagagens contendo drogas, foram libertadas da prisão na última terça-feira (11).
Na manhã desta quarta-feira (12), Lorena Baía, juntamente com a advogada Luna Provázio e a mãe de Jeanne, Valéria Paolini, tomaram café da manhã na companhia das duas brasileiras. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, a irmã e a advogada compartilharam sobre o encontro e as atualizações do processo legal.
"Estamos acompanhando os desdobramentos do processo judicial aqui na Alemanha. Gostaríamos de ressaltar que foi um marco histórico. O Ministério Público solicitou a soltura das duas, de imediato, encaminhando o pedido direto para o presídio", disse Luna Provázio.
Entenda o caso
Duas brasileiras, Kátyna Baía e Jeanne Paollini, viajaram para a Alemanha para férias, mas acabaram sendo presas por tráfico internacional de drogas. As mulheres, que são casadas há 12 anos, alegaram inocência e que as malas haviam sido trocadas. Kátyna é personal trainer e Jeanne é médica veterinária, e ambas são de Goiânia.
Após terem suas malas trocadas por bagagens com drogas, foram liberadas. O momento foi comemorado e anunciado pelo cônsul brasileiro na cidade, Alexandre Vidal Porto.