Brasileiro pesquisou como fazer bombas e falava com terroristas, diz PF

Foi constatado ainda que ele mantinha contato com extremistas no exterior e demonstrava interesse em se unir a grupos terroristas.

Material apreendido na residência do suspeito, que também está preso preventivamente | Divulgação/PF Material apreendido na residência do suspeito, que também está preso preventivamente | Foto: Divulgação/PF
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A Polícia Federal (PF) do Rio Grande do Sul concluiu as investigações da Operação Mujahidin, que apurava o planejamento de ações terroristas no Brasil. Um homem de Porto Alegre foi indiciado por promover e planejar terrorismo.

INVESTIGAÇÃO

A investigação começou após a identificação de um perfil em rede social que exaltava grupos ligados à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico, além de postar conteúdos preconceituosos e de incitação ao ódio religioso, especialmente contra a comunidade judaica. 

O suspeito está preso preventivamente desde 16 de outubro de 2024, quando a operação foi deflagrada em parceria com a Brigada Militar e a Abin.

O inquérito, cujo relatório final foi enviado à Justiça Federal, revelou que o suspeito pesquisou sobre atentados, fabricação de explosivos e vestimentas para ações terroristas. Além disso, ele mantinha contato com extremistas no exterior e demonstrava interesse em se juntar a grupos terroristas. 

Material apreendido

Na Operação Mujahidin, a PF apreendeu na casa do investigado facas, armas de airsoft, munições, colete balístico e material incendiário. Também foram encontrados itens ligados a grupos terroristas, além de conteúdos nazistas e supremacistas. 

Se condenado, ele pode pegar mais de 20 anos de prisão por terrorismo e racismo. O nome da operação faz referência a combatentes fundamentalistas islâmicos.

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