O cabo Claudemir Sousa, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), foi executado com cinco tiros de pistola por volta das 21h30, no momento em que saía de uma academia na avenida Principal do conjunto Sacy, na zona Sul de Teresina. De acordo com o delegado Gustavo Jung, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), sete pessoas, sendo que dois estão foragidos, participaram do crime que teria tido motivação passional.
O delegado explica que o cabo tinha bastante experiência como policial e que foi vítima de um atentado. “Era um policial extremamente qualificado, muito treinado e com vasta experiência. Ele tinha uma base muito boa, inclusive de técnicas de sobrevivência policial, isto é, suspeitar, tomar certos cuidados que geralmente um cidadão comum não procura tomar", afirmou.
Segundo o delegado, os acusados tentaram matar Claudemir há cerca de 10 dias, mas o mesmo achou que se tratava de um assalto. “Quando ele foi vítima do primeiro atentado, que ocorreu há 10 dias, na interpretação dele tinha sido apenas uma tentativa de roubo. Então, ele não imaginava que tinha inimigos e que poderiam estes atentar contra sua vida", acrescentou.
"Apesar de ser um policial com história na ´Polícia e de grande contribuição e por achar que estava em um local seguro e que não tinha inimigos, foi vítima de um atentado desse", acrescentou.