O pastor evangélico George Alves estuprou, agrediu e ateou fogo em seu filho, Joaquim, de três anos, e no enteado, Kauã, de seis, no dia 21 de abril, segundo mostrou o laudo da Polícia Civil de Linhares, no Espírito Santo, onde ocorreu o crime. O pai de Kauã, Rainy Butkovsky, se pronunciou sobre o crime bárbaro e pediu Justiça.
"Toda a revolta e sofrimento que a sociedade está passando é o mesmo que tem no meu coração. Toda cadeia é pouca para esse verme”, disse, ao acrescentar: "Eu recebi a notícia de que esse verme cometeu tamanha brutalidade com essas duas crianças, tem me feito sofrer muito, tem feito a sociedade sofrer muito. Toda a revolta e sofrimento que a sociedade está passando é o mesmo que tem no meu coração”.
Rainy relata que a família está sofrendo muito. “Essa jornada de mais de 30 dias, a família está sofrendo bastante a cada dia. A gente estava esperando a resolução do caso para saber o que realmente estava acontecendo. Esses dois últimos dias [depois do resultado do inquérito] foram os mais difíceis”, contou.
Emocionado, ele fala da relação com o filho. “Só tenho lembranças boas com ele. Vou guardar ele como um anjo, ele e Joaquim, dois anjos. Eu sei que eles estão olhando para mim agora, guiando meus passos, e cada dia vai estar dando um conforto novo”.
Investigação
O delegado André Jaretta Ardison, responsável pela investigação, afirmou que o acusado teria agredido as crianças depois do abuso sexual. "Foram encontrados vestígios de sangue no boxe do banheiro, que um exame mostrou ser de Joaquim".
Com os dois garotos desacordados, mas ainda vivos, o pastor teria os levado para a cama e ateado fogo em seus corpos. "A motivação do homicídio foi com o propósito de ocultar abuso antecedente", explicou o delegado.