Camilla Abreu: Vídeo mostra PM trocando banco de carro após crime

O capitão tentou apagar as marcas de sangue no carro.

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Imagens de câmeras de monitoramento de uma oficina mecânica localizada na Avenida Miguel Rosa conseguidas com exclusividade pelo repórter Kilson Dione, da Rede Meio Norte e exibidas no programa Ronda Nacional, mostram o exato momento em que o capitão da Polícia Militar, Allisson Watson, chega ao estabelecimento com seu veículo modelo Corolla, de cor azul, com o objetivo de trocar o banco do carro sujo de sangue ocasionado pelo assassinato da jovem estudante de direito Camilla Abreu.

Na gravação feita no sábado (28/10) às 11h57, é possível ver Allisson, que aparece de blusa rosa e bermuda listrada, estacionando o carro na porta do local e se direcionando ao interior da oficina para falar com um funcionário.

Em seguida, um mecânico confere o banco do veículo e o capitão realiza o pagamento. Dois funcionários realizam o procedimento e Allisson sai do local com um banco novo.

Antes de se deslocar ao estabelecimento, na sexta-feira (27/10), o suspeito foi até a Avenida Maranhão tentar eliminar as marcas de sangue no banco do veículo. Sem sucesso, decidiu ir até um posto de lavagem para fazer o serviço completo. O programa Bom Dia Meio Norte conseguiu com exclusividade uma imagem do veículo no local.

No dia seguinte da lavagem, Allisson pegou o carro no posto, mas pelo fato de as marcas de sangue ainda estarem no veículo, o capitão resolveu se direcionar até a oficina para comprar um banco novo. 

Camilla foi morta com um tiro no rosto dentro do carro na madrugada da última quinta-feira (26), após ter passado a noite em um quiosque na zona Leste de Teresina junto com o namorado e uma amiga. Seu corpo foi encontrado nesta terça-feira (31), na região do Povoado Mucuim, após o posto da Polícia Rodoviária Federal, na BR-343, na zona rural de Teresina, já em estado de decomposição.

De acordo com o delegado Emerson Almeida, da Delegacia de Homicídios, responsável pelo caso, é pouco provável que o capitão tenha recebido ajuda de uma terceira pessoa.

“Nós não vamos descartar a possibilidade de ter tido a participação de outras pessoas, mas na ocasião não existia uma terceira pessoa. Até pelo próprio porte físico dele e dela, ele é uma pessoa capaz de carregar um corpo desse de forma tranquila, é forte, alto, facilmente ele carregaria esse corpo”, disse.

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