O técnico de laboratório Sidnei Ramis de Araújo, que matou a ex-mulher, o filho de apenas 9 anos e outras dez pessoas em chacina durante as confraternizações da virada do ano na cidade de Campinas, em São Paulo, no dia 01, efetuou mais de 30 tiros durante o crime, conforme apontou a perícia realizada pela Polícia Civil.
De acordo com o diretor do Instituto de Criminalística (IC), Edvaldo Messias Barros, resta o resultado de mais dois laudos. "Chegamos a conclusão de que foram mais de 30 tiros por conta da quantidade de projéteis que encontramos no chão, dos ferimentos nas vítimas e também por ter o conhecimento de que o atirador usou dois pentes. O número exato de tiros nós vamos descobrir quando os dois laudos do imóvel ficarem prontos", afirmou.
Sidnei Ramis de Araújo pulou o muro de uma casa na Vila Proost de Souza, assassinou a ex-mulher, Isamara Filier, de 41 anos, o filho de 8, outras dez pessoas e se matou na sequência. Um dos sobreviventes se fingiu de morto para escapar da chacina.
"Ele perfurou o intestino, levou um tiro no joelho. Segundo o que ele falou, depois de levar os tiros, ele se fingiu de morto", contou a irmã da vítima.