Familiares do barbeiro Gilsonei Vasconcelos Xavier, encontrado morto após ter participado de um evento no último sábado (19), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, afirmam que a vítima foi “surrada” após uma confusão com uma mulher. No entanto, o laudo da necropsia não aponta sinais de agressão.
"Não sabemos de muita coisa ainda. Só sabemos que ele foi surrado por vídeos. Conseguimos pegar o laudo da necropsia que mostra que ele teve lesões na cabeça e várias lesões, que ele foi bastante surrado. O que o amigo falou é que não teve briga. Que ele cantou uma moça na área que estavam, ela pediu pra retirar ele do local, ele pediu desculpas e mesmo assim eles retiraram ele", disse a irmã, Nelma Vasconcellos Xavier, ao G1.
De acordo com o resultado do laudo feito pelo Instituto Médico-Legal (IML), o corpo de Gilsonei não apresentava sinais de violência que justificassem a morte por agressão. A Polícia Civil ainda aguarda o resultado de outros exames laboratoriais complementares para determinar as motivações.
Em contrapartida, a irmã de Gilsonei menciona que outras testemunhas também viram o irmão sendo surrado por algumas pessoas. Familiares e o amigo que estava com Gilsonei no evento prestam depoimento na manhã desta quarta-feira (23), na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
"A organização do evento não procurou, não deu assistência e não deu justificativa do que aconteceu. Esperamos que o evento tão grande tenha imagens”, disse a irmã.
Polyanna Romana Moreira Faria, que se relacionava com o barbeiro, afirmou que recebeu várias mensagens afirmando que o companheiro havia sido agredido na festa. Nilda Vasconcelos, mãe de Gilsonei pede justiça pelo filho. Gilsonei deixou duas filhas.
“Queremos justiça porque ele era muito bom. Ele era o homem da família. Deixou dois filhos. Ele cuidava da gente. A minha vida acabou. Porque fizeram isso com o meu filho? Ele não merecia essa brutalidade”, disse Nilda Vasconcelos ao G1.