Caso Izadora Mourão: Justiça nega pedido de prisão domiciliar a jornalista

João Paulo Santos Mourão é acusado de matar a própria irmã a facadas em fevereiro do ano passado

Caso Izadora Mourão: Justiça nega pedido de prisão domiciliar a jornalista | Reprodução
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O jornalista João Paulo Santos Mourão, acusado de matar a própria irmã, a advogada Izadora Santos Mourão, de 41 anos, assassinada a facadas em fevereiro do ano passado, teve o seu pedido de prisão domiciliar negado, nesta sexta-feira (12). A ação foi assinada pelo juiz Diego Ricardo Melo de Almeida, da 2ª Vara da Comarca de Pedro II, município onde o óbito ocorreu.

No pedido, a defesa alegou que o réu necessitava cuidar dos seus familiares, como seu irmão que possui esquizofrenia, e a mãe deles, Dona Maria Nerci, que também é ré do casoapós ter assumido autoria do crimee está internada em um hospital em Teresina, sem previsão de alta médica. 

Pedido de prisão domiciliar feito pela defesa do réu (Foto: Reprodução)

Contudo, a justiça não concedeu o pedido, afirmando que "com vistas dos autos, o representante ministerial manifestou-se pelo indeferimento do pedido por conta do não preenchimento dos requisitos necessários para o deferimento da medida".

 (Foto: Reprodução)

Entenda o caso

Izadora Santos Mourão, de 41 anos, foi encontrada morta em sua residência, na Rua Monsenhor Uchôa, centro da cidade de Pedro II, na manhã do dia 13 de fevereiro de 2020.  O acusado do crime, seu irmão João Paulo foi preso no fim da tarde de segunda-feira (15/02), por agentes da Polícia Civil do Piauí  que investigam a morte da advogada. Segundo as investigações, ele já teria planejado o crime e uma das provas é uma carta encontrada no quarto da vítima, em que o acusado faz ameaças de morte à irmã. Esse documento será anexado ao inquérito policial. 

As duas facas usadas no crime foram apreendidas pela polícia. “Uma ele entregou para uma tia guarda e ela já entregou, por livre espontânea vontade, outra o primo entregou. Ela ainda teve a força para se deslocar da cama onde ela estava até onde caiu e deixa um sinal claro para quem sabe interpretar um local de crime de que ela dava uma indicação de que o autor material daquele crime era uma pessoa bem próxima a ela”, acrescentou o delegado Francisco Costa.

 (Foto: Reprodução)

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