Caso Mércia: Mizael seguirá solto durante processo

Os desembargadores chegaram a essa conclusão após analisarem e julgarem o mérito do habeas corpus

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Por dois votos a favor e um contra, os desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiram nesta quarta-feira (29) que o advogado e policial militar reformado Mizael Bispo de Souza e o vigia Evandro Bezerra Silva, acusados de matar a advogada Mércia Nakashima, vão continuar respondendo ao processo de homicídio em liberdade.

Os desembargadores chegaram a essa conclusão após analisarem e julgarem o mérito do habeas corpus que mantinha os réus soltos. Mizael e Evandro estavam livres provisoriamente por causa de uma liminar concedida pela desembargadora Angélica de Almeida nos dias 5 e 9 de agosto, respectivamente.

O juiz Leandro Bittencourt Cano, de Guarulhos, havia decretado a prisão preventiva de Mizael e Evandro em 3 de agosto, quando aceitou a denúncia feita pela Promotoria. Naquela ocasião, o promotor Rodrigo Merli Antunes e o delegado Antônio de Olim, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da capital paulista, pediram a prisão do ex e do vigia por entender que eles atrapalharam a investigação e poderiam fugir.

Mizael chegou a ficar foragido, mas teve a prisão revogada no dia 5 de agosto pela desembargadora Angélica. Ela havia dado parecer favorável ao pedido de liberdade para o réu impetrado pelos advogados dele, Samir Haddad Júnior e Ivon Ribeiro. Eles alegaram que não havia elementos para se decretar a prisão.

O mesmo embasamento para conseguir o habeas corpus de Mizael foi também utilizado pelo advogado José Carlos da Silva para soltar o vigia. Evandro, que ficou um mês preso entre a prisão temporária e a preventiva, ganhou a liberdade no dia 9 de agosto após decisão da desembargadora

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