Caso Patrícia Acioli: PM é o principal suspeito do assassinato da juíza

Um oficial do 7º BPM (São Gonçalo) é o principal suspeito de ter assassinado a juíza Patrícia Acioli

Patrícia Acioli, juíza que foi assassinada no dia 11 de agosto | Reprodução
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Um oficial do 7º BPM (São Gonçalo) é o principal suspeito de ter assassinado a juíza Patrícia Acioli. No dia, ele estava nas imediações do Fórum de São Gonçalo, momentos antes do crime, informação adquirida a partir da quebra de seu sigilo telefônico, autorizada pela Justiça.

O PM falou ao telefone com sua advogada, que havia encontrado com Patrícia no fórum. Na conversa, a mulher informou que a juíza havia decretado, naquele dia, a prisão preventiva desse oficial e de outros sete PMs, também do batalhão de São Gonçalo, por homicídio.

Juíza estava em "lista negra de criminosos"

A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados mais de 20 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista.

Patrícia, 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da PM e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio de São Gonçalo. Ela estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte, encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro de 2011 em Guarapari (ES) e considerado o chefe da quadrilha.

Familiares relataram que Patrícia já havia sofrido ameaças e teve seu carro metralhado quando era defensora pública.

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