O celular do modelo Iure Gilson Martins Portela, acusado de fornecer drogas sintéticas ao DJ Rodolfo Henrique de Sousa Correia, em Teresina, será submetido a uma perícia, conforme determinação do juiz Leonardo Lúcio Freire Trigueiro, da 6ª Vara Criminal de Teresina. A decisão foi proferida em 11 de julho.
O procedimento de extração de dados do aparelho será conduzido pela Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DEPRE) e deverá ser concluído até o dia 11 de agosto deste ano.
Iure Gilson Martins Portela teve sua prisão preventiva revogada pelo juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos, no dia 14 de junho, mediante o cumprimento de medidas cautelares. O magistrado considerou que não existiam elementos suficientes nos autos que indicassem risco à ordem pública ou à instrução processual, justificando o encarceramento preventivo.
No entanto, mesmo com a revogação da prisão preventiva, o modelo está sujeito a cumprir uma série de medidas cautelares impostas pelo juiz. Iure Gilson Martins Portela está proibido de se ausentar de Teresina e vai utilizar uma tornozeleira eletrônica por 90 dias. Além disso, ele deverá permanecer em seu domicílio das 20h às 6h da manhã, tanto em dias úteis quanto nos fins de semana e feriados. O modelo também está obrigado a comparecer em juízo mensalmente pelo período de seis meses.
O magistrado comunicou que qualquer retorno à prática de atividades criminosas ou o descumprimento injustificado das medidas cautelares poderá resultar na revogação da liberdade concedida.
A acusação contra Iure Gilson Martins Portela está relacionada ao suposto fornecimento de drogas sintéticas ao DJ Rodolfo Henrique de Sousa Correia em Teresina. O DJ foi preso em flagrante no dia 11 de junho com cerca de 100 gramas de ecstasy. O modelo foi indiciado por tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo.