O Shopping da Cidade é uma opção de compras para os teresinenses que se firmou nos últimos anos desde a sua inauguração. Mas os problemas em relação à segurança são enormes, tanto dentro como nas proximidades do prédio. Um dos principais é a questão da legalidade dos produtos, sendo que os que causam mais desconfianças são os celulares. E a venda desses aparelhos tem se mostrado rentável, já que dezenas de boxes no Shopping da Cidade vendem esse tipo de produtos.
O lucro maior por parte dos vendedores vem em consequência da ausência de emissão de nota fiscal. Quase todos os vendedores do Shopping da Cidade que vendem aparelhos celulares evitam dar entrevista sobre o assunto e preferem o silêncio.
O vendedor Genivaldo Matias concordou em conceder entrevista ao repórter Pedro Borges, da Rede Meio Norte. Ele fala sobre os cuidados que adota quando adquire os aparelhos usados. ?Nós testamos todos os celulares pra saber se funcionam bem, pra quando os consumidores chegarem verem que estão todos. E em relação à nota fiscal nós não temos, até porque não somos uma empresa. Mas o que eu lhe falei é que nós damos toda a segurança para o cliente?, pontua o vendedor.
A administração do Shopping da Cidade defende o caminho certo para os permissionários e apresenta o sistema de monitoramento 24 horas.
São 36 câmeras e através delas já foi possível ajudar a polícia. ?Cabe aos orgãos competentes fiscalizar e punir essas pessoas que fazem esse tipo de negócio, que não é autorizado pela administração do Shopping da Cidade?, conta o administrador.
As câmeras verificam inclusive, como agem alguns sujeitos que ficam do lado de fora do Shopping da Cidade, na Praça da Bandeira, e que comercializam celulares que muitos afirmam serem produtos de furto e roubo. Os clandestinos usam os bancos da Praça da Bandeira para vender os produtos e a desconfiança é que eles estejam receptando celulares roubados no centro da capital.
CONFIRA A MATÉRIA DE PEDRO BORGES NO VÍDEO: