Cerca de 10 homens encapuzados participaram de ataque a banco em Valença

Ainda segundo o comandante, na fuga, os criminosos levaram cerca de três a quatro pessoas de reféns.

Ataque a banco | Reprodução
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Cerca de oito a dez homens participaram da ação criminosa que resultou em uma tentativa de explosão da agência bancária do Bradesco na cidade de Valença do Piauí (216km de Teresina). A informação foi confirmada ao meionorte.com pelo comandante-geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Scheiwann Lopes.

“As informações preliminares é de que cerca de oito a dez indivíduos estariam tentando contra instituições financeiras, estariam encapuzados com fuzis, equipados com explosivos para fazer a frente ao roubo a banco. Como a Polícia Militar já tem o seu policiamento ostensivo, rotineiro, tanto diurno como noturno, estava fazendo rondas no local, pode chegar com brevidade e isso quebrou o planejamento dos assaltantes. Eles deixaram o local e foi frustrada a ação, não houve explosão, eles abandonaram muitos explosivos e materiais e empreenderam fuga em direção a cidade de Pimenteiras”, declarou.

Criminosos realizaram disparos para intimidar a ação da polícia - Foto: Reprodução

Ainda segundo o comandante, na fuga, os criminosos levaram cerca de três a quatro pessoas de reféns. “Na saída como proteção para eles porque sabem que a Polícia Militar não vai fazer uma investida mais dura, eles usaram um escudo humano, levando cerca de três a quatro reféns que logo em seguida foram liberados”, disse. 

“O BOPE chegou no local junto com a inteligência, fizeram contenção, o isolamento, recolheram o material abandonado para a perícia e neutralização. O plano de contingência da Polícia Militar da região foi acionado, que é o que deu a grande resposta com barreiras e blitz em toda a região nas cidades circunvizinhas. O estado do Ceará que faz limite também foi acionado e montaram barreiras no local”, explicou o coronel.

Scheiwann Lopes declarou ainda que os criminosos tomaram destino ignorado e não passaram por nenhuma barreira da Polícia Militar. “A gente conclui que eles podem estar em algum local daquela região, mas o que fica é que não houve ninguém ferido, o roubo não foi consumado, não houve explosão, nem detonação. A presença da polícia no local frustrou a ação deles e impediu a concretização do assalto, estamos agora em diligências para tentar identificar,  localizar e prender. O caso foi passado para a Polícia Civil que está investigando com apoio da inteligência, do BOPE e demais forças de segurança local”, finalizou. 

O coronel Jacks Galvão, diretor de Inteligência da Polícia Militar, explicou ao meionorte.com que as características do crime são semelhantes a do Novo Cangaço. “A gente considera Novo Cangaço, essas ações em que são usadas muita violência, normalmente eles entram nas cidades no horário da madrugada, onde a gente entende que o policiamento está de certa forma diminuído, mas nós temos intensificado isso, temos feito reforços do policiamento em todos os horários, em todos os 224 municípios e isso foi o que realmente possibilitou que essa resposta tenha sido dada de imediato. A presença dos policiais na rua e os bandidos não acharam ambiente favorável para concluir aquela ação. A gente pode dizer que nosso estado há mais de dois anos não tinha nenhuma ação dessa e que certamente eles devem ser de outro estado, as investigações vão esclarecer esse fato”, disse.  

Coronel Jacks Galvão, diretor de inteligência da Polícia Militar - Foto: Matheus Oliveira

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