Certificado garante prisão especial para pai de Isabella

Os advogados de Alexandre Nardoni chegaram por volta das 12h deste sábado (10) ao 13° DP

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Os advogados de Alexandre Nardoni chegaram por volta das 12h deste s?bado (10) ao 13? Distrito Policial, na Avenida Casa Verde, Zona Norte de S?o Paulo. Eles apresentaram o certificado de cola??o de grau do pai de Isabella, obtido em 2007 no curso de direito. A Pol?cia Civil havia dado o prazo at? o meio-dia deste s?bado para que o documento fosse apresentado. Sem a comprova??o de que tinha curso superior, Alexandre perderia o direito de permanecer em uma deten??o especial e poderia ser transferido para um Centro de Deten??o Provis?ria (CDP).

Segundo a Secretaria de Seguran?a P?blica (SSP), sem o documento a pol?cia notificaria a Justi?a e Alexandre Nardoni deveria ser encaminhado para um pres?dio comum. A madrasta de Isabella, que n?o concluiu o curso de direito, est? em regime de observa??o - sem direito a visitas - em um pres?dio no interior de S?o Paulo.

Apesar de o certificado ter garantido a perman?ncia em pris?o especial, os policiais do 13? DP j? haviam pedido na sexta-feira (9) a transfer?ncia do pai de Isabella. O pedido foi feito depois que os presos da delegacia fizeram um protesto. Eles escreveram no p?tio que n?o querem a presen?a do pai da menina. No fim da tarde, a Corregedoria dos Pres?dios informou que aguardava uma vaga em outra cadeia para realizar a transfer?ncia.

Pedido de liberdade e de anula??o

Os advogados do pai e da madrasta de Isabella protocolaram, por volta das 18h50 de sexta-feira (9), pedido de habeas corpus para o casal no F?rum Jo?o Mendes, no Centro de S?o Paulo. O advogado Marco Polo Levorin disse que nas 96 p?ginas do documento, a defesa vai pedir a revoga??o da pris?o preventiva e tamb?m a anula??o do recebimento da den?ncia do Minist?rio P?blico (MP) pela Justi?a. A decis?o dos dois pedidos n?o precisa ser dada ao mesmo tempo.

A defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatob?, pai e madrasta da menina Isabella, alega que h? trechos que induzem a um pr?-julgamento no processo que acusa o casal de homic?dio triplamente qualificado. ?Em algumas afirma?es que foram feitas (no processo), n?s entendemos que houve um pr?-julgamento?, disse Levorin.

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