Ciclista sofre tentativa de estupro em São Raimundo Nonato

A ciclista denunciou o relato nas redes sociais.

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A ciclista e fisioterapeuta Andressa Coelho, usou as redes sociais para fazer um alerta à população da cidade de São Raimundo Nonato, sobretudo às mulheres, após ter sofrido uma tentativa de estupro no momento que andava de bicicleta no anel viário trecho entre os monumentos do Tatu e da Siriema. A fisioterapeuta não detalhou como aconteceu a investida do psicopata, disse apenas que conseguiu escapar do indivíduo e pedir socorro a tempo.

Andressa Coelho descreveu o indivíduo como um cara branco, magro de estatura pequena, usava uma camiseta clara e boné vermelho. O mesmo andava em uma motoclicleta Pop-100.

Reprodução/Instagram Andressa Coelho é praticante de ciclismo como forma de desenvolver atividades físicas através desta modalidade esportiva, por isto, é frequente sair pelas ruas da cidade pedalando como centenas de outras mulheres ciclistas.

A fisioterapeuta usou as redes sociais para alertas as colegas ciclistas e as mulheres em geral sobre os riscos que correm ao sair pelas ruas da cidade e aproveita para convocar a população para cobrar das autoridades competentes mais segurança para cidade de São Raimundo Nonato.

“Olá, meu nome é Andressa, sou ciclista, sou fisioterapeuta, sou mulher, sou mãe, sou um ser humano como qualquer outro que deseja segurança no simples ato de praticar um exercício físico/esporte. Fui vítima de um, possível psicopata, pra não dizer coisa pior. Quase fui estuprada! “Ah, a culpa é sua porque estava só!” Nada disso justifica! Enquanto ficarmos com esse pensamento retrógrado, de que mulher é apenas um “sexo frágil” e que a culpa é nossa, por ser mulher e andar sozinha, esses loucos vão continuar fazendo violência por aí contra nós. Vamos nos mobilizar e pedir segurança pra nossa cidade, nosso estado, nosso país!”, escreveu ela na postagem.

A ciclista convocou todas as mulheres da cidade para um ato na próxima sexta-feira (15/02), às 17h na praça do Abrigo, com o tema ‘Unidas contra a cultura do estupro’.

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