Come?ou ?s 9h40 da manh? deste domingo (27) a reconstitui??o da morte da menina Isabella Nardoni, no Edif?cio London, na Vila Mazzei, Zona Norte de S?o Paulo, onde ela foi assassinada no dia 29 de mar?o.
Isabella morreu ap?s ser espancada, asfixiada e jogada do 6? andar do edif?cio, onde moravam o pai e a madrasta dela, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatob?, considerados pela pol?cia suspeitos do crime. Eles n?o participam da reconstitui??o porque, segundo a defesa, a pol?cia lida apenas com uma hip?tese para o crime e tem vers?es que divergem com a do casal.
Fundamental para o andamento das investiga?es sobre o caso, a reconstitui??o ? realizada por quatro peritos, dois m?dicos legistas, dois desenhistas, dois fot?grafos. Est?o tamb?m no local os delegados titular e auxiliar do 9? Distrito Policial (do Carandiru), Calixto Calil Filho e Renata Pontes, que conduzem as investiga?es, al?m do promotor do Minist?rio P?blico Francisco Cembranelli e da delegada seccional da Zona Norte de S?o Paulo, Elizabete Sato.
Dura??o
A previs?o inicial divulgada pela pol?cia era que o trabalho duraria dez horas. Mas como o casal suspeito n?o participa do procedimento, ele deve terminar antes desse prazo - em cinco horas, segundo previs?o da secretaria de Seguran?a P?blica.
Segundo a pol?cia, a maior parte do procedimento deve ser feita dentro pr?dio e do apartamento, que fica no 6? andar. Em apenas dois momentos a a??o deve acontecer no lado externo. Um deles ser? no jardim, onde o corpo da menina caiu ap?s ser jogado da janela, e o outro ser? em um pr?dio vizinho.
A pol?cia quer saber se haveria tempo h?bil para uma terceira pessoa ter cometido o crime sem ser visto por Alexandre ou Anna Carolina. A per?cia revelou que entre o desligamento do aparelho GPS do Ford Ka do casal e a primeira liga??o para os bombeiros se passaram 13 minutos e 46 segundos.
Esquema de seguran?a
Assim como na ocasi?o em que os dois suspeitos do crime foram prestar depoimento no 9? Distrito Policial, onde as investiga?es s?o concentradas, foi montado um esquema de seguran?a para garantir o trabalho dos peritos, a circula??o dos moradores e a movimenta??o da imprensa.
A Rua Santa Leoc?dia, onde fica o pr?dio, est? fechada desde o fim da noite de s?bado (26). S? ? permitida a entrada dos moradores, que foram cadastrados pela pol?cia, al?m de jornalistas e policiais.
O espa?o a?reo acima do edif?cio est? fechado em um raio de 1,5 km, conforme autoriza??o judicial. Isso porque o barulho dos helic?pteros pode comprometer a reconstitui??o quando forem comparadas as vers?es de testemunhas que afirmam ter ouvido gritos na noite do crime.