Companheiro que matou empresária a facadas ligou para parente e disse ter feito 'besteira'

Segundo as investigações, após matar, Gilvan Vieira de Oliveira, de 53 anos, tirou a própria vida.

Leila Portilho, de 51 anos | Reprodução/Redes sociais Leila Portilho, de 51 anos | Foto: Reprodução/Redes sociais
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O empresário que matou a companheira Leila Portilho, de 51 anos, em Goianésia, região central de Goiás, ligou para a família dele dizendo fez uma "besteira", segundo a delegada responsável pelo caso, Ana Carolina Pedrotti. 

Segundo as investigações, após matar, Gilvan Vieira de Oliveira, de 53 anos, tirou a própria vida.

Diante dessa ligação, a família foi até o local. Foi a própria família que encontrou eles e que também chamou os bombeiros para o socorro.

O crime aconteceu na madrugada de segunda-feira (10). A investigadora informou que uma testemunha troucou mensagens com Leila um dia antes dela ser morta. Na ocasião, a vítima mencionou que queria terminar o relacionamento.

A gente está ouvindo os familiares para entender o que aconteceu. Ao confirmar isso [motivação], na próxima segunda-feira, provavelmente, semana que vem, o caso vai ao Judiciário, porque o autor dos fatos faleceu também, então a punibilidade está extinta. Em razão disso, a gente vai encaminhar ao Judiciário com a sugestão de arquivamento.

Empresária Leila Portilho, morreu a facadas pelo companheiro, em Goiás — Foto: Reprodução/Redes sociais 

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De acordo com as investigações, o casal estava junto há aproximadamente um ano e morava sob o mesmo teto há cerca de dois meses. Nas redes sociais, frequentemente compartilhavam diversas fotos de passeios e viagens que realizavam juntos.

A última publicação ocorreu em 24 de fevereiro deste ano, quando Gilvan escreveu: "Passeio com amor", seguido de outra postagem no mesmo dia: "Domingão com meu love!". O empresário era proprietário de uma empresa de turismo há pelo menos 16 anos.

ENTENDA O CASO

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima foi resgatada com vida e levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, mas não resistiu e faleceu no hospital.

A Polícia Científica apontou que a provável causa da morte foi choque hipovolêmico, resultante da perda significativa de sangue e fluidos corporais, após a vítima ter sido golpeada com 29 facadas nas regiões do tórax, abdômen e membros.

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