O desaparecimento da jovem Priscila Brenda, de 15 anos, completa quatro meses. A adolescente sumiu no dia 11 de dezembro do ano passado, no distrito de Pires Belo, região sul de Goiás. Segundo a Polícia Civil, ela foi vista pela última vez entrando no carro do namorado.
Apesar de tanto tempo sem notícias, familiares e amigos da garota se reúnem praticamente todos os dias na casa dela e alimentam a expectativa de encontrá-la. "Cada dia que passa a saudade e a preocupação aumenta mais. A gente pensa: "Será que ela está bem? ". Eu penso e torço para que ela esteja viva", diz Juliane Aparecida de Paula, amiga da família.
Para a Polícia Civil, a jovem foi assassinada e o corpo dela ocultado. Contudo, segundo a delegada responsável pelo caso, Juliana Moriwaki, as investigações continuam e não há previsão de o inquérito ser concluído.
O principal suspeito de ter matado a menina é o namorado dela, Paulo Vítor Azevedo, de 19 anos, afirma a polícia. Conforme testemunhas, momentos antes dela entrar no veículo, o casal havia brigado porque ele a flagrou conversando com um ex-namorado. Outras quatro pessoas também teriam se envolvido na discussão.
Paulo Vítor nega as acusações. Em depoimento ao promotor Mário Caixeta, ele afirmou que esteve com Priscila, mas que ela não entrou no carro dele, muito menos saiu de Pires Belo na companhia do rapaz.
Durante todo o mês de março, a delegada realizou acareações entre os cinco envolvidos na briga e testemunhas do caso. No entanto, o sumiço segue sem resposta.
Enquanto isso, parentes e amigos continuam esperando por respostas. "Cadê ela? O que aconteceu? Ela está viva ou morta? Isso tem que ter um fim", ressalta Luciney Pereira Ferreira, tia de Priscila.