Conheça a rotina de Suzane na cadeia 20 anos após assassinar os pais
- Vontade de estudar
Aos 38 anos, Suzane frequenta faculdade, trabalha fazendo costura e artesanato, vai a eventos acadêmicos e fica dias fora da cadeia nas saídas temporárias
- Vontade de estudar
Quando foi presa, aos 18 anos, Suzane era estudante de direito em São Paulo. Depois que conquistou o regime semiaberto, ela demonstrou vontade de querer voltar a estudar, mas conseguir ingressar na faculdade foi um desafio para ela. Foram várias tentativas frustradas, até conseguir ingressar no curso de biomedicina em 2021.
Em 2016, a presa recebeu autorização para cursar uma graduação. Com medo do assédio fora da prisão, ela pediu à Justiça para fazer o curso online, mas por falta de recursos tecnológicos e aparato no presídio, teve o pedido negado.
Em 2017, ela foi aprovada para o curso de administração em uma instituição católica em Taubaté, foi contemplada com o financiamento do Fies, mas não concluiu a matrícula.
Em 2020, ela conseguiu uma vaga pelo Sisu no curso de Gestão de Turismo, no Instituto Federal de Campos do Jordão (SP). Suzane se matriculou, mas não chegou a cursar as aulas por não ter sido autorizada pela Justiça para deixar o presídio.
Mesmo após ingressar na faculdade, Suzane enfrentou outras dificuldades para seguir no curso, dessa vez tecnológicas. Na cadeia, ela não tinha acesso a computadores, mas para estudar passou a ter contato com ferramentas digitais que não existem atrás das grades.
Como essa falta de conhecimento tecnológico estava afetando os estudos de Richthofen, em fevereiro deste ano ela foi autorizada pela Justiça a deixar a penitenciária para frequentar um curso de informática básica durante as férias da faculdade em Taubaté, como parte do processo de reabilitação da presa.