Corpo de bebê morto com suspeita de intoxicação por crack é enterrado

Menino passou 6 dias em estado gravíssimo na UTI de hospital em Goiânia.

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Foi enterrado na manhã deste domingo (21), em Goiânia, o corpo do recém-nascido que morreu vítima de intoxicação aguda causada por drogas. Familiares e amigos estiveram na cerimônia, realizada por volta das 10h30 no Cemitério Vale da Paz, na GO-020.

A criança, de um mês, morreu na tarde de sábado (20) após passar seis dias internada em estado gravíssimo e com suspeita de morte cerebral no Hospital Materno Infantil (HMI). O diretor clínico da unidade de saúde, Ivan Isaac, informou ao site que o quadro do bebê se agravou na noite de sexta-feira (19), quando teve a primeira parada cardíaca. No dia seguinte, sofreu mais duas.

Na noite de quinta-feira (18), a equipe médica do HMI havia aberto o protocolo de morte cerebral do bebê. Mas antes do fim do prazo de 48 horas para verificação, a criança não resistiu. Em nota, a assessoria do HMI informou que causa da morte não está esclarecida.

Crack

A intoxicação aconteceu no último domingo (14), em Aparecida de Goiânia, quando o bebê foi encaminhado a um hospital no Setor Garavelo. Segundo relato de familiares a funcionários do hospital, a criança teria inalado fumaça de crack.

De acordo com o diretor clínico, as informações são de que a mãe da criança é usuária de drogas desde a gestação. "A mãe consumia droga durante toda a gravidez. A criança continuou aspirando a droga logo depois que nasceu. Pelo que eu vi, as consequências são iguais à de um adulto quando há overdose", afirmou o Isaac.

O Conselho Tutelar de Aparecida de Goiânia, na divisão do Setor Garavelo, acompanha o caso. O conselheiro Júnior Pinheiro informou ter identificado os pais do bebê, que possuem mais quatro filhos. "Eles consumiam as drogas em casa, na presença das crianças?, revelou ao G1.

Segundo o conselheiro, eles já começaram um trabalho preventivo junto à família e que outro bebê, de um ano e seis meses, está sob os cuidados da avó. Os outros filhos da mãe, que moram com o pai, também serão acompanhados.

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Aparecida de Goiânia está investigando o caso.

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