Corpo de soldado morto com tiro em favela no Rio, chega a RR

Hélio Andrade, de 35 anos, morreu após ser baleado na Maré, no Rio

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O corpo do soldado da Polícia Militar de Roraima, Hélio Andrade, de 35 anos, morto com um tiro na favela da Maré, no Rio de Janeiro, chegou no fim da tarde deste domingo (14) a Boa Vista. Andrade atuava como agente da Força Nacional quando foi baleado ao entrar por engano na favela junto com outros dois colegas.

Hélio Andrade teve morte cerebral declarada na noite de quinta (11). O óbito oficial foi confirmado às 10h25 do último sábado (13). O corpo do soldado chegou ao Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede às 17h53 (18h53 de Brasília) em uma avião da Polícia Federal. No aeroporto, colegas de farda, amigos e familiares aplaudiram quando o avião pousou.

Abalada, a família não quis conceder entrevista. Após o pouso do avião, houve uma cerimônia restrita aos familiares para entrega do corpo. Em seguida, o caixão foi levado em cortejo fúnebre a uma funerária na zona Oeste da cidade.

 Após os procedimentos na funerária, o corpo do soldado será velado na Câmara Municipal de Boa Vista até a segunda-feira (15). O enterro com honras militares deve ocorrer somente às 17h do mesmo dia, segundo a assessoria de comunicação do governo

À imprensa, o comandante da Polícia Militar de Roraima, coronel Dagoberto Gonçalves, afirmou que notícia da morte do soldado foi recebida com tristeza pela corporação.

"Ele morreu por uma causa nobre. Foi um guerreiro que morreu em combate, que tombou cumprindo sua missão, fazendo aquilo que gostava", afirmou Gonçalves.

O coronel disse ainda que outros 92 policiais militares de Roraima continuam no Rio fazendo a segurança na Olímpiada. "Conversamos com os nossos oficiais que estão lá no Rio e pedimos cuidado e atenção constante. Nenhum deles pediu para voltar, e todos vão continuar no Rio até o final dos jogos", encerrou.

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