Criança de 12 anos conta detalhes sobre execução da mãe em Teresina

Marliete foi morta a tiros dentro de casa na zona Norte.

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Marliete de Brito, de 40 anos foi assassinada a tiros na noite da última terça-feira (30/07) na Vila Pantanal, na zona Norte de Teresina. Com exclusividade, a Rede Meio Norte entrou no local do crime no momento em que a perícia foi realizada. Segundo a perícia, a vítima foi abordada na sala de sua casa, foram disparados pelo menos dois tiros no abdômen. Após os disparos, a vítima ainda foi socorrida e levada para o Hospital de Urgência de Teresina mas não resistiu aos ferimentos.

A principal testemunha do assassinato é o próprio filho da vítima, uma criança de apenas 12 anos, que contou com detalhes como tudo aconteceu. Os momentos de pânico são relatados com emoção e revolta pelo garoto: “Ele chegou, colocou a arma, deu quatro tiros, ela caiu de joelhos e saiu se arrastando”, declarou o menino.

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) abriu inquérito para investigar o caso. A polícia trabalha com duas hipóteses, a primeira seria execução já que a vítima teria envolvimento com o tráfico de drogas e a segunda feminicídio pois em outro momento a mulher teria sofrido agressão domestica.

“O modo de atuação é muito semelhante a uma execução no entanto a gente também não pode descartar a qualificadora do feminicídio. É uma possibilidade, nós não fechamos as portas, mas a dinâmica criminal é muito semelhante a uma execução. Nós temos algumas informações, estamos colhendo algumas fotografias com auxílio da Central de Flagrantes que fez alguns registros e nós vamos fazer esse levantamento”, afirmou a delegada Luana Alves.

Para a família da vítima a motivação do crime tem a ver com a casa que Marliete morava. Segundo a mãe dela, um ex-cunhado da vítima é o mandante do crime, já que Marliete estava sendo ameaçada pela família do ex-companheiro. 

“Ela tem um filho com ele e o juiz determinou que ela poderia ficar morando na casa por que ela não tinha onde morar, ele só vive na cadeia direto, nunca deu uma assistência, quando ele pulava na Major Cesar de madrugada era todo mundo ligando para nós com medo de ele matar ela, ele disse que ela podia ficar nessa casa, mas ia dá em morte porque a casa não era dela”, afirmou a mãe da vítima. 

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