Criança de 2 anos é agredida pelo padrasto após defecar na cama em Timon

A mãe da criança de iniciais N.C.A.S, de aproximadamente 35 anos de idade, sofre com problemas mentais e está grávida.

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Uma criança de apenas dois anos de idade, de iniciais M.A.S, foi brutalmente espancada pelo padrasto, Daniel Ferreira Portela, de 30 anos, no município de Timon-Maranhão.

O agressor se diz aposentado. De acordo com o delegado titular do 1º Distrito Policial de Timon, Humaitan Silva de Oliveira, o fato foi denunciado por vizinhos da vítima, ao delegado da Central de Flagrantes, Francelino de Jesus, que encaminhou o caso para o 1º DP.

Segundo relatos de testemunhas, não foi a primeira vez em que a criança foi espancada pelo padrasto. Dessa vez a agressão tomou maiores proporções, com choros e gritos, que deixaram a vizinhança apavorada. Os vizinhos resolveram denunciar o agressor Daniel Ferreira Portela à polícia.

A mãe da criança de iniciais N.C.A.S, de aproximadamente 35 anos de idade, sofre com problemas mentais e está grávida. Ela ainda não foi ouvida pelo delegado.

Humaitan Silva informa que de acordo com as testemunhas, o espancamento aconteceu pelo fato de a criança ter defecado na cama onde dormia. Por conta disso a mãe começou a bater em M.A.S, e em seguida o padrasto, com um cinto, passou a espancar o “filho”, que ficou com lesões nas costas, pescoço e cabeça. “Uma brutalidade que nos chocou. A criança foi na verdade, açoitada, com lesões por quase todo o corpo. Um ato de extrema covardia”, lamenta o delegado Humaitan Silva.

O agressor foi enquadrado na Lei 9.455, que define os crimes de tortura e levado para o Presídio Jorge Vieira, em Timon. A criança foi submetida a exame de corpo de delito e o caso encaminhado para o Conselho Tutelar de Timon, para a avaliação. “Tenho dez dias para concluir o inquérito policial. A mãe da criança ainda será ouvida e, depois que o Conselho Tutelar me enviar o relatório, o inquérito será concluído e encaminhado para o Judiciário, para que sejam tomadas as providências cabíveis”, finaliza o delegado Humaitan Silva.



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