Após a justiça negar a alegação de insanidade mental apresentada pela defesa do estudante Rodrigo da Silva Nascimento, de 19 anos, acusado de sequestrar a professora Priscila Magalhães e mante-lá refém por duas horas em frente ao 11º Batalhão da Polícia Militar de Timon (MA), no último dia 23 de fevereiro, a Defensoria Pública do Maranhão pediu a Justiça que autorize um exame para atestar a sanidade mental em favor do suspeito. A Defensoria Pública alegou que pela dinâmica dos fatos, o acusado estava em momento de surto psicótico. A solicitação foi feita após a Juíza Raquel Araújo converter a prisão temporária em prisão preventiva. Rodrigo Nascimento permanece detido no presídio Jorge Vieira, em Timon.
O recurso utilizado pela defesa de insanidade mental consiste para provar que o acusado estava em um estado de fragilidade e confusão da mente no momento que cometia o crime. A insanidade mental pode ser resultado de uma psicose e pode se manifestar através de paranoia, depressão, melanconlia, entre outros. A alegação deve ser confirmada por uma perícia médica.
Aluno responde por três crimes
Rodrigo Nascimento foi indiciado pelos crimes de invasão, sequestro e tentativa de feminicídio contra a professora Priscila. Ele teria invadido o carro da professora, quando ela deixava a escola em que trabalhava, e, usando uma faca, a ameaçou e obrigou a dirigir até o 11º Batalhão da Polícia Militar de Timon.
O estudante manteve a faca no pescoço da vítima e após mais de duas horas de negociação, ele saiu correndo do veículo e foi contido por um policial militar com disparos de arma de fogo.
Após ser baleado, Rodrigo da Silva foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde passou por cirurgia.