
Promotores afirmaram durante coletiva de imprensa que a delegada Adriana Belém, presa nesta terça-feira na Operação Calígula, do Ministério Público, escondeu dinheiro no armário do quarto de seu filho.
No dormitório, os investigadores acharam cerca de R$ 1,8 milhão guardados dentro de malas e bolsas. Além disso, R$ 60 mil encontrados na suíte de Adriana também foram apreendidos. O dinheiro estava em sacos de grifes famosas e dentro de uma mala de viagem.
Segundo os promotores de Justiça, o valor encontrado é um forte indício de lavagem de dinheiro.
— Dentro da suíte dela encontramos R$ 60 mil. Ela disse que esse era seu único dinheiro e que ela não ia honrar pagamento das contas — afirmou o promotor Fabiano Cossermelli nacoletiva.
Segundo ele,, ao deparar com os valores em negociação no esquema de repasses, o MP resolveu substituir os pedidos de medidas cautelares pelo de prisão preventiva.
— Ela afirmou categoricamente que não tinha dinheiro. No quarto do filho, eles disseram que não se lembravam (se havia dinheiro). Abrimos com uma faca e encontramos duas malas — informou a promotora Roberta Laplace. — Após encontrarmos o dinheiro escondido, ela disse que esse dinheiro era de parcerias, da vida inteira, e que ia comprar um apartamento.
A promotora Juliana Amorim afirmou que foi a apreensão do dinheiro que gerou a comunicação com a Corregedoria Geral da Polícia Civil, e que Adriana Belém provavelmente será indiciada por ocultação de prova.
— Ela afirmou categoricamente que não tinha dinheiro. No quarto do filho, eles disseram que não se lembravam (se havia dinheiro). Abrimos com uma faca e encontramos duas malas — informou a promotora Roberta Laplace. — Após encontrarmos o dinheiro escondido, ela disse que esse dinheiro era de parcerias, da vida inteira, e que ia comprar um apartamento.
A delegada foi uma das 12 pessoas presas pela operação, que tem como alvos o PM reformado Ronnie Lessa e o bicheiro Rogério de Andrade. Ela foi denunciada por permitir a liberação de máquinas de apostas de Andrade apreendidas em troca de propina. O delegado Marcus Cipriano tambem está entre os presos e foi denunciado por intermediar as negociações entre contraventores e policiais.
Nas eleições de 2020, a delegada Adriana Belém declarou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ter um patrimônio de R$ 1.887.515,34. Desse montante, ela informou ter R$ 180 mil em espécie, além de tem dois apartamentos - um de R$ 750 mil e outro que valeria R$ 370 mil, e um carro no valor de R$ 103 mil