A Polícia Federal informou que o delegado Roberto Moreira da Silva Filho, de 35 anos, que morreu em uma operação contra a extração ilegal de madeira, na Terra Indígena Aripuanã, em Mato Grosso, usava todos os equipamentos de segurança necessários para esse tipo de ação, incluindo o colete salva-vidas, mas que morreu ao ser atingido com um tiro na cabeça, neste sábado.
O disparo que matou o agente federal partiu da arma dos próprios policiais, que reagiram a uma tentativa de atropelamento do motorista de um caminhão que transportava madeira retirada ilegalmente da área.
Segund informações da PF, durante a abordagem policial o motorista jogou o veículo contra os agentes. Ao bater no caminhão, uma bala ricocheteou - voltou - e acertou o delegado, que coordenava a Operação Onipresente, que combate crimes ambientais em Mato Grosso e já teve várias fases.
Uma equipe de peritos foi até o local da morte usando um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer). O corpo de Roberto Filho foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Aripuanã para a necropsia.
Roberto Filho era de Brasília e estava há menos de dois anos em Mato Grosso, com a missão de atuar no combate a crimes ambientais. Atualmente, ele era chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (DELEMAPH-MT).