Um delegado e um grupo composto por policiais civis e guardas municipais foram presos no âmbito da Operação Chicago, deflagrada na cidade de Indaiatuba, situada no Interior do estado de São Paulo, nesta terça-feira (26). Ele são acusados de corrupção e de extorquir empresários. Foram determinadas medidas como sequestro de bens móveis e imóveis e bloqueio de cerca de R$ 10 milhões.
Quem são os presos: segundo o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) os presos foram o delegado José Clésio Silva de Oliveira Filho que é titular do 1º DP de Indaiatuba e foi preso nesta terça-feira, além de dois investigadores, um escrivão, dois guardas civis, três advogados e mais três funcionários comissionados de Indaiatuba.
Modus operandi da quadrilha: as investigações demonstraram que os integrantes da quadrilha invadiam estabelecimentos comerciais e subtraíam bens e valores das vítimas. Além disso, há denúncias de decretação de prisões abusivas a partir de boletins de ocorrência e inquéritos fraudulentos. Então, os empresários eram chantageados a pagarem um “resgate” à quadrilha para não serem investigados ou terem a prisão decretada por crimes que não cometeram.
O Ministério Público de SP informou que mais de uma dezena de empresários foram vítimas dos crimes, em especial das extorsões, no período de cerca de um ano. A exigência de valores variava de R$ 1 milhão a R$ 3 milhões por vítima.
Medidas judiciais: policiais civis e militares de São Paulo cumpriram 13 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão no âmbito da Operação Chicago. Foram determinadas medidas como sequestro de bens móveis e imóveis e bloqueio de cerca de R$ 10 milhões dos envolvidos no esquema criminoso.