Com mandado de prisão expedido na última quarta-feira, o delegado Silvan Pereira, que respondia pela delegacia de Alto Maracanã, em Colombo, região metropolitana de Curitiba, responsável pela investigação inicial do assassinato de Tayná Adriane da Silva, 14 anos, é o único dos 14 acusados de tortura a presos que ainda não se apresentou à Corregedoria da Polícia Civil e, por isso, é considerado foragido pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná.
Pereira, que foi afastado do caso assim que houve conflito entre o inquérito conduzido por ele e as provas periciais obtidas pelo Instituto de Criminalística, é acusado de torturar até a confissão quatro homens presos no dia 27 de junho pela morte da menina. Após laudo apontar que o sêmen encontrado na calcinha de Tayná não era de nenhum dos quatro, eles prestaram novo depoimento, negando participação no crime e denunciando a tortura.
O mandado de prisão contra o delegado e as outras 13 pessoas foi expedido na última quarta-feira. Todos os outros, incluindo nove policiais civis, um militar, um guarda municipal e um auxiliar de carceragem já se apresentaram à policia e estão detidos.