epois de estrangular e enterrar o corpo de Juliana Firmino Gonçalves, de 5 anos, em um matagal na Ilha de Paquetá, Adeinael de Souza Silva, de 23 anos, ainda ajudou a família da menina a procurar pelo corpo. A informação foi confirmada pelo pai de Juliana, Severino Gonçalves.
? Ele ajudou a gente a procurar durante o sábado à noite, mas ele não soube fazer as coisas direito. No dia seguinte, com o dia claro, voltamos a procurar e encontramos o chinelo dela no quintal da casa dele. Ele parecia uma pessoa boa, mas a gente não conhece o coração das pessoas. Espero que a Justiça de Deus seja feita.
Na Divisão de Homicídios, onde confessou o crime, Adeinael, de 23 anos, relatou que uma briga com o pai da menina por causa de uma bicicleta teria sido o motivo do crime. Severino negou e disse que eles nunca haviam brigado e que ele nunca havia demonstrado estar chateado ou prometido vingança por qualquer motivo.
O laudo cadavérico atestou asfixia mecânica, confirmando o estrangulamento da criança, que foi morta dentro da casa do desempregado e seu corpo enterrado em uma área de mata.
O corpo da criança já foi liberado do IML. A família da criança pretende levar o corpo para Pernambuco, para onde devem voltar. A mãe da menina, Berenice Firmino, disse que não tem mais condições de morar no lugar onde a filha foi morta.
Durante a apresentação à imprensa, na sede da Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, Adeinael caiu no choro. Ele deverá responder pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.