Dois detentos da Casa de Custódia, identificados como José Aidan e Teodorico Monteiro, foram abordados por agentes penitenciários com pelo menos 87 baterias de celular, celulares e fones de ouvido. O fato aconteceu na noite desta terça-feira (1º/03).
Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinpoljuspi), Kleiton Holanda, os detentos de forma arquitetada, fingiram que estavam passando mal e pediram para que fossem levados ao hospital.
O plano deu certo, a dupla foi encaminhada para o Hospital do bairro Promorar, na zona Sul e lá, conseguiram o material, que possivelmente foi colocada dentro do banheiro por um comparsa ou então jogado dentro da viatura quando ela estava estacionada.
Assim que retornaram, passaram por uma vistoria e foi aí que os agentes encontraram o material escondido dentro das roupas dos dois detentos. Os agentes acreditam que as baterias seriam divididas pelos presos e a grande quantidade se deve ao fato que é um material descartável, já que não há a possibilidade de carregá-los dentro do presídio.
O caso foi levado à direção do presídio e a dupla deve permanecer por pelo menos 10 dias na sala de isolamento durante o inquérito disciplinar interno que pode decidir pela perda do direito de banho de sol e de receber visitas por 30 dias.