O empresário Rafael Soares Sousa, de 25 anos, assassinado na manhã de segunda-feira, 26 de setembro, no bairro Lourival Parente, na zona Sul de Teresina, já estava sendo monitorado pelos criminosos. A informação é do coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Francisco Costa, o Baretta, ao repórter Matheus Oliveira, da Rede Meio Norte.
Segundo ele, o crime foi um latrocínio, roubo seguido de morte. Os bandidos inclusive já tinham fotos da residência da vítima. “Eles já estavam monitorando ele, inclusive já tinham até fotos da casa dele. Os indivíduos já estão devidamente identificado. Eu posso afirmar que nas próximas horas eles estarão presos. Nós agora só estamos dependendo da legitimação de alguns indícios e de provas porque a polícia trabalha dentro da legalidade. Você vê o aspecto jurídico brasileiro hoje a gente tem que ter muito cuidado para que a gente não possa favorecer criminosos e sim levar para o poder judiciário indícios e provas que botem esse indivíduo na cadeia e isso é o que a gente vai fazer, estamos fazendo e em menos de 24 horas nós já estamos com esses indivíduos devidamente identificados”, declarou.
Ainda de acordo com Baretta, os criminosos já são velhos conhecidos da polícia e da justiça por crimes de roubo e tráfico de drogas. “É um roubo seguido de morte, pelo menos é o que apresenta. Toda morte violenta a gente investiga como homicídio após exaurir todo o procedimento a gente chega a afirmar a natureza jurídica, mas essa está patente nós temos já indícios que eles viviam monitorando a vítima. O trabalho da Polícia Civil e do DHPP é trabalhar com princípios, não é com suposições, a gente faz levantamento de hipótese para robustecer ou não, mas a linha de investigação a gente sabe tomar, estamos tomando. A Delegacia de Homicídios Sul está trabalhando muito bem, o delegado Danúbio já está providenciando todos os atos para que esses indivíduos sejam presos o mais rápido possível”, informou.
Sobre a mochila que o empresário estava usando na hora do assalto o delegado informou que preliminarmente o que se sabe é que Rafael usava um notebook. “A família não sabe informar se tinha dinheiro em espécie porque geralmente ele andava com uma quantia em espécie, ele mexia com a venda de gado intermediando a compra entre o pecuarista e o frigorifico então ele sempre andava com dinheiro, é tanto que os indivíduos estavam monitorando ele, nós temos inclusive informações já sedimentadas nos autos do procedimento investigatório de que eles tinham fotografado a casa dele, eles sabiam de todo o trâmite e na trilogia do crime tem três coisas que é o modo, o meio e a oportunidade, ontem eles partiram para cima dele”, finalizou.