Diretor da LaMia e funcionários são presos por acidente com Chape

O foco das investigações é a negligência do combustível.

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A polícia boliviana prendeu o diretor da companhia aérea LaMia, cujo avião caiu na Colômbia na semana passada, matando 71 pessoas, incluindo jogadores e funcionários da Chapecoense e jornalistas. Gustavo Vargas, presidente-executivo da companhia aérea, foi pego pela polícia em Santa Cruz junto com um mecânico e um secretário que trabalhava com ele.

O foco das investigações é a negligência porque o voo tinha combustível insuficiente para a viagem. O avião caiu perto do aeroporto de Medellín quando os pilotos aguardavam para fazer o pouso. Apenas seis pessoas sobreviveram e estão se recuperando, sendo três jogadores, um jornalista e dois tripulantes.

As autoridades também investigam como a companhia obteve permissão para voar no início deste ano. Os promotores suspenderam vários funcionários de aviação, incluindo o filho de Vargas, e invadiram os escritórios. Três funcionários da LaMia foram interrogados por oito horas antes de serem presos formalmente.

Os promotores do Brasil, da Bolívia e da Colômbia devem se reunir em Santa Cruz para concentrar esforços sobre as investigações. Eles também tentam entender como a companhia aérea, apesar do histórico questionável, acumulou uma impressionante lista de clientes, entre eles os principais clubes de futebol da América do Sul.

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