Há exatos dois anos a menina britânica Madeleine McCann desaparecia de um quarto do resort em que estava com a família no Algarve, Portugal. Os pais haviam saído para jantar num restaurante próximo. Até hoje, nenhuma pista sólida do paradeiro de Madeleine foi encontrada, e o caso acabou sendo encerrado.
O casal de médicos Gerry e Katie McCann disse à polícia que a cada meia hora ia ao quarto verificar se as crianças estavam bem, mas que, ao chegarem ao local, por volta das 22h, viram que a filha havia sumido.
Depois de seguir inúmeras pistas, a polícia portuguesa abriu o leque de investigação. Sangue encontrado no quarto do hotel levou os peritos a acreditar que ela pode ter sido morta no local.
O caso ganhou repercussão internacional, principalmente depois que a polícia incluiu Kate e Gerry entre os suspeitos, ao lado do também britânico Robert Murat. A investigação a princípio se concentrou na hipótese de um rapto relacionado a pedófilos, e depois em uma morte acidental de Madeleine que seus pais teriam escondido.
Em 12 de julho de 2008, os investigadores portugueses fecharam o caso sem ter conseguido avanços significativos.
Os pais de Madeleine processaram a imprensa e, em março de 2008, receberam uma indenização de 550 mil libras (cerca de R$ 1,78 milhão) de quatro jornais do grupo Express Newspapers.