Homem egípcio é suspeito de matar motorista e transformar carro em táxi

Segundo a polícia, ele confessou o crime e disse ter escondido o corpo.

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A polícia prendeu, na noite de domingo (16), na região da Parada Inglesa, na Zona Norte São Paulo, um egípcio que confessou o assassinato de um motorista particular. Após crime, o suspeito colocou uma placa falsa no veículo, instalou um taxímetro e começou a trabalhar nas ruas da capital.

O motorista particular Adriano Lopes da Fonseca, de 65 anos, estava desaparecido desde 21 de maio. Às vezes, ele costumava fazer trabalhos informais fora do expediente. A polícia disse que no dia do crime, ele foi buscar o egípcio Ali Gouda Ali Mohamed, de 24 anos, no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo.

O suspeito foi preso com o carro da vítima após uma abordagem de rotina. A polícia afirma que o suspeito escondeu o corpo em um matagal em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. Depois, transformou o carro da vítima em um táxi: colocou vidros escuros, luminoso e uma placa falsa. O estrangeiro começou a trabalhar como taxista.

De acordo com a polícia, ele confessou que matou o motorista para ficar com o carro e ganhar dinheiro como se fosse um taxista normal. Na blitz, os policiais viram que a placa era de um carro com queixa de desaparecimento, o que foi confirmado com a delegacia do aeroporto.

Na delegacia, o suspeito chegou a se livrar da algema enquanto tentava se esconder das câmeras. Com ele, a polícia apreendeu uma placa falsa e uma faca suja de sangue que pode ter sido usada no crime.

A Polícia Civil pediu a prisão temporária do suspeito.

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