“Ela foi queimada viva”, confirma suspeito de matar empresária

Líder do grupo que matou comerciante foi preso em Luziânia, Goiás Antes de ser queimada, vítima foi torturada e estuprada, diz polícia

Cleonice Marinho de Araújo, de 44 anos | Reprodução
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A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (18) o último suspeito de matar a empresária Cleonice Marinho de Araújo, de 44 anos, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. "Ela foi queimada viva", confirmou o rapaz.

Sequestrada em Valparaíso na noite de terça-feira (15), Cleonice foi encontrada morta na última quinta-feira (16). O corpo estava dentro do carro da própria vítima, em uma fazenda de Cristalina (GO), a 268 km de Goiânia.

A delegada que cuida do caso, Carina Duarte, acredita que o jovem de 21 anos é o líder do grupo que cometeu o crime. Após ser preso na casa onde mora em Luziânia (GO), ele confessou a participação no assassinato. Agora, as quatro pessoas envolvidas no caso estão detidas, dentre eles, um menor de idade.

Segundo a polícia, antes de ser queimada viva, Cleonice foi torturada e estuprada. " É um crime que foi praticado com muita crueldade. Ela sofreu demais. Foram muitas horas desde quando foi sequestrada em Valparaíso de Goiás até o momento em que foi abandonada ainda com vida e com o corpo todo queimado, vindo a óbito logo depois", comentou a delegada.

A pedido de outra pessoa, o líder do grupo teria pago R$ 60 aos outros três envolvidos para que roubassem as rodas do carro da empresária. ?A pessoa que encomendou as rodas do veículo também pode ser indiciada?, afirma Carina Duarte. Com a última prisão, a polícia espera descobrir a motivação do assassinato.

Após uma denúncia anônima, os outros três envolvidos foram presos na quinta-feira (17). Junto com eles, a polícia apreendeu uma faca, armas de fogo e pneus que foram roubados do veículo da empresária.

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