A eleição para a presidência da Câmara e do Senado ocorre apenas em fevereiro de 2025, mas a maioria dos partidos já apoia os principais candidatos: Hugo Motta (Republicanos-PB), na Câmara, e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), no Senado.
Motta avançou ao receber apoio do União Brasil e PSD, que abriram mão de candidaturas próprias em troca de espaços na Casa. O PSOL lançou Pastor Henrique Vieira (RJ), mas sua candidatura deve ter apoio limitado.
HUGO MOTA
Já formalizaram apoio ao candidato paraibano partidos que representam 488 deputados:
- PL (93)
- PT (68)
- União Brasil (59)
- PP (50)
- Republicanos (44)
- MDB (44)
- PSD (44)
- PDT (18)
- PSB (14)
- Podemos (14)
- PSDB (12)
- PCdoB (7)
- PV (5)
- PRD (5)
- Solidariedade (5)
- Cidadania (5)
- Rede (1)
Ainda não anunciaram apoio formal:
- Avante (7)
- Novo (4)
- Sem partido (1)
DAVI ALCOLUMBRE
O candidato do Amapá à presidência do Senado conta com o apoio declarado de partidos que, juntos, têm 63 senadores:
- PSD (15 senadores)
- PL (14)
- PT (9)
- União Brasil (7)
- PP (7)
- PSB (4)
- Republicanos (4)
- PDT (3)
Não formalizaram apoio até o momento:
- MDB (10)
- PSDB (1)
- Novo (1)
A bancada do Podemos, com 6 senadores, está dividida: quatro apoiam Davi Alcolumbre, enquanto os outros dois ainda não declararam apoio e cogitam lançar candidaturas próprias.
PRIMEIRO E SEGUNDO TURNOS
Conforme o regimento da Câmara, um candidato é eleito em primeiro turno se alcançar a maioria absoluta dos votos (metade mais um), com um quórum mínimo de 257 deputados. Por exemplo, com 500 deputados presentes, são necessários 251 votos para vencer.
Caso nenhum candidato atinja esse número, ocorre um segundo turno entre os dois mais votados, e vence quem tiver maioria simples, desde que o quórum de 257 seja mantido. Nesse cenário, se 500 votarem e 100 forem votos em branco, o vencedor precisará de 201 votos.